Supremo mantém ajuda judiciária à Russia
A Suíça pode continuar a fornecer ajuda judiciária à Rússia. O Supremo Tribunal rejeitou recursos de 3 empresas instaladas na Suíça relacionados com transações financeiras do bilionário russo Bóris Berezovski.
Decisão do Supremo Tribunal permite continuação da colaboração suíça com a justiça russa. O Supremo rejeitou 15 recursos de 3 empresas financeiras instaladas na cidade suíça de Lausanne - Forus, Andada e Anros - que podem estar implicadas em lavagem de dinheiro e delitos contra o patrimônio russo. Particularmente visado é o bilionário, Bóris Berezovski, suspeito pela justiça russa de ter desviado 200 milhões de dólares da empresa aérea nacional da Rússia, Aeroflot. Oito dos 15 recursos têm a ver com bloqueio de contas bancárias na Suíça. Dizem respeito às empresas Forus e Andava na Suíça, Luxemburgo, Ilhas Virgens e Chipre e à empresa Anros na Suíça. Os 7 outros visavam decisões do Ministério Público Suíço segundo as quais as audiências deviam ser realizadas na presença de representantes do Procurador Geral russo e do Ministério russo das Finanças. O Supremo apenas aceitou a não participação de representante de Ministério das Finanças.
Segundo porta-voz do Ministério Público suíço agora é possível ajudar o Ministério Público russo a terminar a investigação para levar os criminosos ao tribunal. Resta determinar que documentos confiscados nas empresas (há 3 meses) serão entregues à justiça russa. Quanto a esse ponto ela podem recorrer novamente ao Supremo Tribunal.

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