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Suíça poderá ceder no segredo bancário

Sob pressão da UE, Suíça poderá aplicar acordo já em vigor com os EUA Keystone

Pressionada pela União Européia, a Suíça vem reiterando há tempos que o segredo bancário é inegociável. No entanto, o ministro das Finanças, Kasper Villiger, reconheceu para poderá haver colaboração sobre evasão fiscal como ocorre com os Estados Unidos.

Este conteúdo foi publicado em 20. setembro 2000 minutos

O segredo bancário não existe para os investidores americanos na Suíça. O acordo bilateral assinado com os Estados Unidos, em 1996, estipula que as autoridades suíças devem entregar os documentos solicitados, em caso de suspeita de fraude fiscal. Em contrapartida, os bancos suíços podem operar livremente no maior mercado mundial.

Nesta terça-feira, 20.9, o ministro das Finanças, Kasper Villiger, admitiu pela primeira vez, durante sessão do Senado, que seria possível conceder a mesma cooperação administrativa para diminuir as pressões da União Européia.

Se for o caso, um agente do fisco alemão ou italiano poderia solicitar a verificação de contas bancárias contendo dinheiro não declarado nesses países. Gaspar Villiger reiterou diante dos senadores que "o secredo bancário deve ser mantido" mas que o governo estaria disposto a encontrar uma "solução construtiva" com a União Européia.

swissinfo com agências.

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