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Suíça foi contra acordo do FMI com Argentina

Esta será a última reunião internacional para o ministro Kaspar Villiger. Keystone

Pela primeira, a Suíça vai presidir a assembléia anual do FMI, que começa hoje, em Dubai.

Este conteúdo foi publicado em 23. setembro 2003

O ministro das Finanças, Kaspar Villiger, vai insistir na mundança das regras do FMI e na responsabilidade individual dos Estados membros.

A Suíça e outros pequenos países foram contra as condições do recente acordo de reescalonamento da dívida argentina, aprovado sábado pelo conselho de administração do FMI.

Fontes do governo suíço consideram o acordo "laxista" e um "perigoso" precedente.

O acordo obtido pelo presidente Néstor Kirchner, sob ameaça de moratória, quase 22 bilhões de dólares da dívida (sobre um total de 137 bilhões) serão reescalados.

Argentina e OMC

O que mais chocou os suíços foi a taxa de superávit primário de 3% do PIB para o ano que vem, prevista no acordo, quando quando as condições negociadas com o Brasil e com a Turquia são muito mais severas (5 e 6%).

A delegação suíça em Dubai, onde a Suíça vai presidir pela primeira vez a assembléia do FMI, tentou convencer outros membros a não aprovarem o acordo com a Argentina, mas ele teve o apoio do G7 (grupo dos 7 países mais ricos), liderado pelos Estados Unidos.

No discurso de abertura, o ministro das Finanças, Kaspar Villiger (que deixa o governo no final do ano), vai defender mudanças nas regras de funcionamento do FMI dando maior responsabilidade individual na política monetária dos 184 Estados membros e maior generosidade dos países ricos.

A reunião de Dubai também vai abordar, entre outros temas, as conseqüências do fracasso da recente conferência da OMC, em Cancún.

swissinfo

Fatos

A Suíça é membro do FMI desde 1992.
Ela ocupa uma das 24 cadeiras do conselho de administração.

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Breves

- Com sede em Washington, o FMI tem 184 países membros.

- Foi criado ao final da Segunda Guerra Mundial com os chamados acordos de Bretton Woods.

- Sua missão oficial é contribuir para o crescimento econômico e o emprego e emprestar dinheiro aos países em dificuldades financeiras.

- A situação da economia mundial será debatida na assembléia anual, em Dubai.

- A assembléia será presidida pela Suíça, pela primeira vez.

- A Suíça e outros 8 países que entraram no FMI em 1992, têm 2,88% dos votos.

- Os Estados Unidos têm 17,6% dos votos, suficientes para bloquear qualquer decisão.

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