Suíça prevê licença parentais mais igualitária
Um grupo consultivo do governo suíço voltou a recomendar mais licenças parentais pagas, mas ajustou seus cálculos anteriores para distribuir o tempo livre mais igualmente entre mães e pais.
A Comissão Federal de Coordenação para Assuntos de Família diz agora que deve ser oferecida às mães e aos pais a oportunidade de tirar 19 semanas de licença cada um quando seus filhos nascem.
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No entanto, a Comissão quer que os pais acabem escolhendo como dividem o máximo proposto de 38 semanas de licença entre eles.
A recomendação não vinculativa foi concebida para dar aos pais mais tempo para se envolverem com o cuidado infantil precoce e para que as mães se recuperem do parto.
A Comissão acrescentou que a licença parental extra proposta - mais do dobro da cota atual - também beneficiaria as crianças e as famílias.
Atualmente, as mães suíças têm direito a 14 semanas de licença-maternidade legal remunerada. A Suíça foi um dos últimos países da Europa Ocidental a conceder licença paternidade quando os eleitores deram aos pais duas semanas nas urnas em 2020.
Estima-se que a licença paternidade extra precisaria de até CHF2,68 bilhões (US$ 2,9 bilhões) por ano em financiamento de empresas e pais que só receberiam pagamento parcial após as primeiras oito semanas de licença.

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