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Sistema de saúde custa cada vez mais para governo e contribuintes

Poucos países no mundo como a Suíça têm um sistema de saúde tão bom, mas tão caro. Keystone / Gaetan Bally

Poucos sistemas de saúde custam tanto como o da Suíça. E a conta não para de aumentar. Não só o governo começa a ter dificuldades para sustentá-lo, mas especialmente as famílias.

Este conteúdo foi publicado em 08. maio 2020 - 15:00

A Suíça tem um dos sistemas de saúde mais caros do mundo. Esse item representa cerca de 12% do produto interno bruto (PIB). Dos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDELink externo), apenas os Estados Unidos têm gastos mais elevados no setor: 17% do PIB.

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Custos crescem

Os números mais recentes mostram: não só os custos totais do sistema de saúde na Suíça são comparativamente altos, como também aumentam a cada ano. As razões para isso são estão na robustez da economia helvética: se mais dinheiro disponível, mais pode ser gasto na saúde. Outro fator é a idade relativamente avançada da população: quanto mais elevada, mais a necessidade de tratamento ou remédios.

Em 2018, os gastos totais em saúde na Suíça foram calculados em 81,9 bilhões de francos suíços. Com 2,8%, o aumento percentual dos custos ficou ligeiramente abaixo da média em relação aos anos anteriores.

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Contribuinte é o que mais paga

Os lares suíços são os que mais contribuem para o financiamento do sistema de saúde. Eles respondem por cerca de 64% dos custos totais.

Em 2018, os custos per capita por mês foram de 802 francos, 16 francos a mais do que no ano anterior. Com 14 francos per capita e ao mês, o aumento afeta principalmente o bolso da família: é dinheiro gasto até o valor fixado pela franquia, como nos seguros de automóvel. Além disso, despesas correntes como gastos em asilos ou tratamentos dentários não são cobertos pelos seguros.

Governos sob pressão

O financiamento do sistema de saúde é dividido entre o governo federal, os cantões (estados) e os municípios. A maior contribuição é feita pelos cantões, que assumem por completo os custos dos hospitais, dentre outros.

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Se em 2018 o governo federal teve o mesmo nível de custos, as despesas dos cantões aumentaram.

Ambulatório ao invés de internação

Alguns cantões reagiram à crescente pressão dos custos determinando que o tratamento ocorresse preferencialmente em sistema de ambulatório ao invés de internações. Devido ao custo menor, os gastos foram sensivelmente reduzidos. Porém se gastos com tratamento hospitalar diminuíram ligeiramente desde 2016, os gastos ambulatoriais tiveram um aumento drástico.

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