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‘Besta de Rupperswil’ é condenado à prisão por tempo indeterminado

Bico de pena realizado durante o julgamento na terça-feira, retratando o acusado e sua advogada Keystone

Um homem de 34 anos de idade que confessou matar quatro pessoas na cidade de Rupperswil, no norte da Suíça, em dezembro de 2015, foi condenado hoje à prisão por tempo indeterminado pelo tribunal distrital de Lenzburg .

Este conteúdo foi publicado em 16. março 2018 minutos

Na sexta-feira, o tribunal distrital de Lenzburg decidiu dar ao assassino uma "prisão normal", o que significa que ele ainda pode ser libertado condicionalmente se ele não representar mais uma ameaça. A acusação pediu uma sentença de prisão perpétua (em que os condenados só podem ser soltos se novas informações científicas possibilitarem a terapia), o que o tribunal não concedeu.

O assassino terá que passar por uma terapia em custódia e pagar CHF 700.000 (US$ 737.460) aos parentes das vítimas, bem como os custos judiciais no valor de CHF 525,000. Ele não poderá candidatar-se a uma libertação condicional após 15 anos de prisão. Somente depois de servir cerca de 20 anos, sua prisão poderá ser reavaliada regularmente. Ele ainda pode recorrer contra o veredito do tribunal.

Em um dos crimes mais horríveis registrados na história suiça, o homem, identificado apenas como Thomas N., entrou em uma casa e matou uma mulher, seus dois filhos e a namorada de um dos filhos em um ataque particularmente brutal. Depois de estuprar o filho de 13 anos, o criminoso matou cada uma de suas vítimas, cortando-lhes a garganta. Ele foi finalmente preso em maio de 2016 em um café no cantão de Argóvia e acusado de assassinato, extorsão, seqüestro, tomada de reféns, abuso de menor, assalto sexual, incêndio criminoso e pornografia.

O acusado confessou os assassinatos, e suas impressões digitais e DNA foram encontrados na cena do crime. Ele agiu sozinho, não conhecia suas vítimas e não possuía antecedentes criminais.

Correção: informamos anteriormente que o assassino havia sido condenado à prisão perpétua. Isso é tecnicamente incorreto e já foi corrigido.


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