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Aumenta ausência no trabalho ligada à saúde mental

Desde 2012, o número de faltas no trabalho atribuídas a doenças mentais aumentou 50% de acordo com duas seguradoras.

Este conteúdo foi publicado em 13. janeiro 2020
Em média, as doenças mentais graves resultam em interrupções de trabalho durante 18 meses © Keystone / Christian Beutler

Em seis de cada dez casos, isto se deve à síndrome de burnout ou depressão, segundo estatísticas das seguradoras Swica e PK Rück, que cobrem várias centenas de milhares de empregados, relata uma reportagem do jornal suíço NZZ am Sonntag.

As ausências devido a problemas de saúde mental aumentaram 70% desde 2012 na PK Rück, enquanto a Swica relata um aumento de quase 50%. De acordo com um representante da PK Rück, as pessoas na faixa etária dos 40 aos 50 anos são mais vulneráveis, mas a proporção de funcionários mais jovens aumentou consideravelmente.

As profissões de maior risco são professores, médicos, enfermeiros e administradores. Um em cada cinco empregados reportou níveis elevados de estresse na última pesquisa nacional de saúde. No entanto, ao contrário de outros países europeus, o "burnout" não é considerado uma doença profissional na Suíça. O governo considera que fatores não relacionados ao trabalho podem estar em jogo em tais casos.

De acordo com a PK Rück, doenças mentais graves resultam em uma paralisação do trabalho por uma média de 18 meses, o dobro do tempo que outras doenças. Além disso, as chances de reintegração no mercado de trabalho são significativamente menores e a maioria dos casos termina em demissão. Após uma ausência de seis meses, apenas metade consegue voltar ao trabalho e a proporção cai para um em cada cinco ao fim de um ano.

Os custos relacionados com as ausências, a perda de produtividade e pensões por invalidez foram estimados pela Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO) em CHF10 bilhões (cerca de $10,2 bilhões) por ano em 2012.


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