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Procurador nega que vá indiciar filhas de Iéltsin

O procurador de Genebra, Bernard Bertossa - foto de arquivo Keystone

O procurador geral de Genebra, Bernard Bertossa desmente informações publicadas pela revista americana Newsweek segundo as quais ia indiciar as filhas do ex-presidente Ieltsin por corrupção. Bertossa lembra não ter jurisdição para isso.

Este conteúdo foi publicado em 18. junho 2000

O procurador geral de genebra, Bernard Bertossa desmente informações publicadas na semana passada por Newsweek.

Segundo artigo da revista americana, o procurador genebrino ia indiciar por corrupção Tatiana Diatchenko e Elena Okulova, filhas de Bóris Iéltsin. As duas estão envolvidas no escândalo Mabatex, nome de empresa suíça acusada de ter pago subornos a autoridades russas em troca de rendosos contratos de renovação no Kremlin.

Bertossa destaca em entrevista ao semanário suíço, "SonntagsBlick", de Zurique, que a informação da "Newsweek" é falsa. Ele tem jurisdição para indiciamento por lavagem de dinheiro, não para corrupção na Rússia.

"Newsweek" escreveu que as filhas de Iéltsin figuravam entre 14 pessoas a serem acusadas brevemente de envolvimento no escândalo.

Por outro lado o procurador Bertossa confirmou que investiga se foram realizados pagamentos ilegais por empresas como Mabetex. E enfatizou que na questão da renovação do Kremlin comissões de mais de 60 milhões de dólares mudaram de mãos...

Vale lembrar que no início do mês o juiz Daniel Devaut, de Genebra, decidiu indiciar o diretor de Mabetex, o suíço Behgjet Pacolli, que se declara inocente.

Investigação suíça apurou que quase 4 milhões de dólares de comissão foram pagas por Mabetex a diferentes funcionários e líderes russos. Parte da soma foi paga a Pavel Borodine, ex-intendente do Kremlin.

Swissinfo com agências.

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