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Suíça abre escritório de ajuda humanitária em Damasco

A Suíça está restabelecendo sua presença na Síria com um escritório de ajuda humanitária com sede em Damasco, de acordo com o Departamento Federal de Relações Exteriores.

Este conteúdo foi publicado em 21. dezembro 2017 minutos
swissinfo.ch and agencies/vdv
A Suíça contribui com cerca de CHF 60 milhões em ajuda à Síria por ano, a maior parte entregue por meio de organizações humanitárias como a Sociedade do Crescente Vermelho Keystone

Atualmente o escritório é composto por um quarto de hotel na capital síria com um diplomata, que há três semanas recebeu todas as formalidades necessárias do governo do país para começar suas operações.

"Agora, finalmente, temos olhos e ouvidos em Damasco", disse à televisão pública suiça (SRF) Manuel Bessler, responsável por ajuda humanitária no Ministério das Relações Exteriores. "Trata-se de oferecer concretamente ajuda junto com as nossas organizações parceiras. Nós temos que garantir que o dinheiro esteja sendo usado para o que é destinado. "

A Suíça atualmente apoia projetos de ajuda na Síria no valor de CHF60 milhões (US $ 60,8 milhões) por ano, em grande parte por meio de organizações como a Sociedade do Crescente Vermelho. O novo escritório em Damasco deve permitir que os suíços também empreendam alguns projetos de ajuda unilateral, como a instalação de novas linhas de água em áreas destruídas pela guerra, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Além das nações da União Européia, a Suíça é o único país europeu com uma representação humanitária na Síria, diz Bessler.

Ele ressalta o fato de que a presença da Suíça em Damasco destina-se apenas a fins humanitários e não é uma representação diplomática. Segundo a SRF, o regime sírio queria que a Suíça reabrisse sua embaixada em Damasco, e as negociações sobre a presença suíça demoraram meses.

O novo oficial humanitário suíço vai contratar locais para ajudar com a missão e exigirá a permissão do governo sírio para viajar na área, particularmente em lugares que continuam sob o controle de rebeldes, de acordo com a SRF.

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