O governo suíço se manifestou contra uma proposta para sediar a 31ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP31) em 2026.

Uma das razões apresentadas para a retirada é que a Austrália já manifestou interesse em sediar a COP31 em colaboração com os Estados das Ilhas do Pacífico.

"Devido ao forte impacto da mudança climática nesses países, seria mais provável que sua candidatura fosse selecionada. Além disso, a Austrália nunca foi anfitriã de uma Conferência Climática da ONU, ao contrário da Suíça", disse o governo em uma declaração na quarta-feira.

O governo também compartilhou que uma análise profunda da revisão organizacional da COP31 por vários ministérios indicou que teria sido possível, em princípio, organizar a conferência climática na Suíça em 2026.

Os custos de tal organização foram estimados em cerca de CHF300 milhões (300 milhões de dólares).

Parcerias

Em vez disso, o governo disse que pretende lançar iniciativas em parceria com o anfitrião escolhido para a COP31, por exemplo, na área de finanças sustentáveis e mecanismos de mercado para reduzir as emissões no exterior.

No entanto, a Suíça não está fechando a porta para sediar uma futura COP. O governo declarou que considerará uma proposta quando o grupo de Estados da Europa Ocidental estiver novamente em funcionamento, provavelmente em 2031.

Além de organizar a conferência de duas semanas, a presidência de uma COP envolve a preparação do conteúdo das negociações e a liderança das mesmas.

A COP é a conferência internacional mais importante para a luta global contra a mudança climática. Desde 1995, tem sido sediada a cada ano por um país diferente. Durante quinze dias, ela reúne entre 25.000 e 40.000 participantes, incluindo chefes de Estado e de governo, representantes da sociedade civil e da mídia.

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