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Jovens suíços são melhores matemáticos da Europa

Os jovens suíços são os melhores da Europa em matemática, de acordo com uma pesquisa internacional. Eles também são fortes em ciência e leitura. No entanto, os responsáveis suíços da educação estão insatisfeitos com a nova metodologia da classificação.

Este conteúdo foi publicado em 06. dezembro 2016
swissinfo.ch com agências
As autoridades suíças estão insatisfeitas com a nova metodologia PISA, mas dizem que a pesquisa trienal é a única maneira para a Suíça fazer uma comparação internacional das capacidades dos alunos Keystone

Os resultados da Suíça para matemática, ciências e leitura ficaram estáveis em comparação com os anos anteriores, com apenas pequenas mudanças, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) Link externo de 2015, publicado na terça-feira (06) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Ao todo, 6600 suíços de 15 anos de idade participaram da pesquisa, de um total de 550.000 jovens de 15 anos de idade de 72 países.

Os jovens suíços foram os melhores classificados em matemática na Europa, em 2015, logo à frente da Estônia, mas ficaram em oitavo na classificação mundial. Os três primeiros foram Singapura, China e Japão.

Na ciência, o foco principal do último estudo PISA, os suíços ficaram acima da média da OCDE, em um nível comparável à Alemanha. Os outros países vizinhos - Itália, França e Áustria - tiveram resultados consideravelmente mais baixos neste quesito.

Para leitura, os suíços obtiveram notas médias, semelhantes à Áustria, França e Itália. Os jovens alemães se mostraram melhores leitores, de acordo com a pesquisa.

Em geral, Singapura superou o resto do mundo.

Questões metodológicas

Lançado em 2000, a pesquisa PISA é realizada a cada três anos. Mas este ano, os responsáveis suíços da área da educação se queixaram de mudanças na metodologia. Pela primeira vez os alunos completaram as avaliações online e não através de testes manuscritos.

Em uma declaração, a Secretaria Federal de Educação e Ciência (OFES, na sigla em francês) disse que essa "mudança radical" levantou inúmeras questões, em particular se as avaliações anteriores são comparáveis com os novos números.

"Podemos esperar diferenças razoáveis dependendo se um teste é realizado no papel ou em um computador", disse o órgão público ao questionar se a amostra suíça era realmente representativa.

"O programa PISA é atualmente o único caminho para a Suíça fazer uma comparação internacional das capacidades dos alunos", disse a secretaria de educação. "Os dados fornecidos são importantes para o monitoramento nacional da educação. É, por conseguinte, lamentável que não possamos dispor de dados suficientemente fiáveis para o PISA 2015."

Consequentemente, a Conferência dos Diretores de Educação Cantonal, órgão que reúne as secretarias estaduais de educação da Suíça, e a secretarial federal de educação anunciaram que não fariam uma apresentação e análise detalhadas dos resultados da Suíça.


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