Redução do trabalho, financiamento do seguro-saúde e da aposentadoria, imposto sobre capital, direito ao aprendizado, abandono do nuclear, limitação da velocidade a 30 km/h nas cidades, extinção do exército, são imporantes temas em debate no ano 2000.

Na Suíça, país de democracia direta, o povo vota de 3 a 4 vezes por ano sobre diferentes temas. Como em 1999, a iniciativa - importante instrumento da democracia deste país - foi muito utilizada, os eleitores suíços deverão ir às urnas decidir temas importantes nas próximas votações. Há por exemplo, 4 propostas de cunho socialista: redução do tempo de trabalho, financiamento social do seguro-saúde, imposto sobre lucros financeiros e direito dos jovens ao aprendizado.

Os ecologistas propõem moratória sobre centrais nucleares e um texto sobre abandono progressivo do nuclear. Apresentam também iniciativa sobre limitação da velocidade a 30 km por hora nos centros urbanos.

Já o chamado Grupo por uma Suíça sem Exército defende proposta sobre abolição do exército e por um serviço civil voluntário.

Por seu lado, grupos de defesa dos excepcionais estão por traz de iniciativa reivindicando "direitos iguais para tais pessoas".

O povo vai ter que se pronunciar também sobre iniciativa dos farmacêuticos contra liberação do mercado de medicamentos.

Já o Partido Popular Suíço (SVP), representando a direita dura, tem duas propostas a serem votadas: uma sobre financiamento da aposentadoria com o ouro do banco central suíço (o que representa ataque ao projeto governamental de uma Fundação Suíça de Solidariedade) e outra "contra abusos do direito de asilo".

Fora disso, uma dezena de textos estão prontos para votação, em particular sobre cotas femininos e maior flexibilidade da idade de aposentadoria. (gb)

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