Investimentos progressivos conforme a carreira, acompanhamento quando muda de país, seguros profissionais e planos de reconversão profissional ao final da carreira são alguns dos produtos que os bancos oferecem a artistas e esportistas.

"80% dos esportistas têm muitas dificuldades na reconversão profissional ao final da carreira", afirma o suíço Stéphane Oberer, treinador e capitão da seleção suíça na Copa Davis de tênis. Ele sabe o que fala e foi contratado como "conselheiro" pelo banco LODH, de Genebra, especialista em gestão de fortunas.

Produtos diversos

Os bancos propõem uma série de serviços aos artistas e esportistas mas o objetivo principal é preservar e, se possível aumentar, o capital. Têm planos de investimento progressivo especialmente adaptados a esse setor e administram inclusive o aspecto fiscal, uma vez que esses clientes mudam muito de um país para outro.

Oferecem também negócios imobiliários e todo tipo de seguros como perdas e ganhos, despesas com tratamento médico, seguro de invalidez no esporte, proteção de contratos, patrocinadores, etc.

2.200 clientes

Os bancos têm estratégias diferentes para captar esses clientes. O UBS, maior banco suíços tem 29 funcionários nesse setor, em diferentes unidades em Zurique, Lugano, Madri, Barcelona, Milão, Londres, Paris e Nova York. A equipe é dirigida de Genebra.

O Crédito Suíço, segundo maior banco do país, prefere concentrar seu setor na Suíça.

O único banco que forneceu alguns dados ao jornal Le Temps, de Genebra, foi o Royal Bank of Scotland: 2.200 clientes entre artistas e esportistas; 38% de esportistas, 42% músicos e o restante entre atores e outros artistas.

swissinfo

Em conformidade com os padrões da JTI

Mostrar mais: Certificação JTI para a SWI swissinfo.ch