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Ricos ficam mais pobres pela primeira vez desde 2011

Após sete anos de crescimento, tanto o número mundial de indivíduos com alto patrimônio líquido (HNWIs, na sigla em inglês) quanto sua riqueza total diminuíram em 2018, de acordo com o último Relatório da Riqueza MundialLink externo elaborado pela consultoria Capgemini. Essa tendência também foi observada na Suíça.

Este conteúdo foi publicado em 09. julho 2019 minutos
Os milionários da Suíça terão que deixar o champanhe no gelo? Keystone

Os ativos totais dos HNWIs - definidos pela Capgemini como pessoas com capital disponível para investir de pelo menos US$ 1 milhão, excluindo residência primária, bens de consumo e bens de consumo duráveis - diminuíram em quase 3% para US$ 68,1 trilhões. 

"As perdas nas bolsas de valores tiveram um impacto particularmente forte", disse Klaus-Georg Meyer, da Capgemini. 

A tendência de queda foi significativamente evidente na Ásia-Pacífico e Europa, enquanto a América do Norte permaneceu estável. Enquanto isso, a região do Oriente Médio contrariou a tendência, com quase 6% de crescimento. 

Clube milionário suíço 

Em todo o mundo, cerca de 18 milhões de pessoas poderiam se chamar milionários em dólar, 0,3% menos do que em 2017. "Pessoalmente, eu não me preocuparia com eles", acrescentou Meyer. 

O clube milionário em dólar suíçoLink externo perdeu cerca de 1% de seus associados, caindo para 384.400. O índice SMI da bolsa Suíça perdeu 11% no ano passado. 

A Suíça fica, assim, em sétimo lugar na lista dos milionários, atrás dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, França e Grã-Bretanha. 

Note-se que estes números da Capgemini diferem dos publicados há três semanas pelo Boston Consultancy Group. Segundo eles, as 500 mil famílias milionárias da Suíça colocaram o país em quarto lugar, atrás dos EUA, China e Japão.


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