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Governo avalia novo sistema de votação eletrônica

Vários sistemas de votação eletrônica já foram testados no país, mas sem sucesso. Keystone / Alessandro Della Bella

O governo suíço avalia o sistema de votação eletrônica desenvolvido pelos Correios Suíços (Swiss Post) e a possibilidade de utilizá-lo nos cantões. A segurança é o principal desafio. 

Este conteúdo foi publicado em 06. julho 2021 - 12:01
Keystone-SDA/swissinfo.ch/dos

Os Correios Suíços, empresa estatal, abandonou o projeto de voto eletrônico depois que foram encontradas falhas no código fonte. A dificuldade de garantir a absoluta segurança do sistema levou o governo a congelar os esforços de oferecer formas digitais de exercício dos direitos democráticos. 

No início da semana vários cantões expressaram a vontade de testar a votação eletrônica. O governo helvético anunciou o início de uma "análise independente" do mais recente sistema oferecido pelos Correios Suíços.

O teste, envolvendo especialistas de universidades, examinará se o sistema atende às exigências da legislação suíça e os riscos que representa, bem como os procedimentos, incluindo a impressão de cartões eleitorais e a contagem dos votos.

Os resultados são esperados no próximo ano. O governo decidirá se deve ou não retomar o sistema.

As autoridades disseram que uma vez que os cantões comecem a implementá-lo, os especialistas realizarão verificações regulares do sistema. Este último também estará aberto a testes públicos com recompensas financeiras sob o chamado programa de recompensa de bugs.

Atualmente, não há um sistema de votação eletrônica disponível no país. Após décadas de tentativas e iniciativas, a suspensão do sistema desenvolvido pela estatal em 2019 e o abandono do sistema utilizado pelo cantão de Genebra (devido a questões de custos) em 2018 levou à suspensão do voto eletrônico.

Sob o argumento de que os riscos de segurança em sistemas menos perfeitos são uma ameaça à democracia, os oponentes do voto eletrônico lançaram uma iniciativa para introduzir uma moratória nacional, mas a retiraram em junho passado.

A Chancelaria Federal, que supervisiona a política de voto eletrônico em nome do governo, salienta que o voto eletrônico é crucial para os suíços residentes no exterior, bem como para o jovem eleitor e deficientes visuais.

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