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Acesso da Suíça ao mercado financeiro europeu enfrenta obstáculos

Um documento da União Europeia, visto pela televisão pública suíça SRF, sugere que Bruxelas planeja colocar um limite condicional de um ano sobre a "equivalência" das bolsas de valores suíças e européias - uma medida essencial para as transações financeiras suíças.

Este conteúdo foi publicado em 19. dezembro 2017 - 10:22
swissinfo.ch e agências
Berna está engalfinhada em negociações com a Comissão Europeia, baseada em Bruxelas. Keystone

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O documento interno, também visto pela agência de notícias suíça ATS, revela que o mecanismo de equivalência financeira para a Suíça, que permite o comércio transfronteiriço em igualdade de condições, foi aprovado pelos países da UE, mas com um limite condicional de um ano.

Se nada mudar, a bolsa de valores suiça perderão a equivalência com sua contrapartida européia em 31 de dezembro de 2018.

Outros países, incluindo Hong Kong e os EUA, receberam o reconhecimento por um período ilimitado, algo que os suíços também esperavam para si.

Contactado pela ATS, a Comissão Europeia em Bruxelas não quis comentar o prazo.

O documento preliminar "está atualmente em consulta com os Estados membros", afirmou. De acordo com as informações contidas no documento, os estados da UE têm até quarta-feira, 20 de dezembro às 17:00 CET, para levantar objeções - caso contrário, a estipulação de um ano entrará em prática com todas as letras.

Os motivos por trás da manobra parecem fazer parte de um jogo maior na negociação entre a Suíça e a UE, que atualmente tentam firmar uma rede de acordos legislativos bilaterais para regular suas relações.

A Suíça pretende finalizar esses acordos até o final de 2018, uma data que, de acordo com a ATS, pode estar relacionada com o prazo de equivalência de um ano adotado pela Comissão.

A posição da UE veio logo depois que o ministro das Finanças suíço, Ueli Maurer, exigiu que a "contribuição de solidariedade" de CHF 1,3 bilhões (US$ 1,32 bilhão) da Suíça para os países mais pobres da UE fosse feito somente na condição de a Suíça receber uma promessa de equivalência financeira.

Perguntado sobre o assunto na televisão suíça, a presidente Doris Leuthard disse que o governo aguardava a decisão da Comissão Europeia antes de tomar qualquer medida.

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