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Empresas suíças continuam pagando salários exorbitantes

A diferença entre os mais altos salários e os mais baixos pagos pelas 39 maiores empresas da Suíça continua alta, apesar de um voto de 2013 contra os salários exorbitantes.

Este conteúdo foi publicado em 21. junho 2018
O presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti, recebeu 14,2 milhões de francos suíços de remuneração em 2017, em comparação com 13,7 milhões de francos suíços em 2016 Keystone

De acordo com o maior sindicato da Suíça, a Unia, em 2017 a proporção média entre o topo e o fundo nessas empresas era de 1:143.

O diretor-executivo do principal banco suíço, o UBS, levou para casa o maior salário, 14,2 milhões de francos. O banco tem a maior diferença entre o maior e o menor salário (1:273), de acordo com o ranking da Unia publicado na quinta-feira (21).

Os patrões da Novartis, da Roche e da ABB têm renda anual 200 vezes maior do que o empregado mais mal pago.

Coletivamente, os CEOs das 39 principais empresas receberam CHF172 milhões - quase CHF1 bilhão se outros tipos de remuneração forem incluídos no cálculo. E, embora a diferença tenha diminuído ligeiramente desde 2016, os salários dos executivos continuam altos, observa a Unia.

Por setor, o diferencial salarial é mais pronunciado nas grandes empresas farmacêuticas (1:213), seguido pelo setor bancário e de seguros (1:195).

+ sobre a iniciativa contra os salários abusivos

Um claro contraste também está claro nos gigantes da alimentação Nestlé e Lindt & Sprüngli (1:164). A diferença é muito mais estreita - pouco menos de 1:20 - nos gigantes dos supermercados Migros e Coop.

A iniciativa de 2013 para limitar os salários dos executivos não mudou nada, observou a Unia. Enquanto os lucros globais das empresas analisadas caíram 24%, os salários de seus principais executivos caíram apenas 3,4%.

Apenas uma mulher, Jasmin Staiblin, chefe da Alpiq, estava entre os 39 executivos em questão. Com um rendimento de quase CHF2 milhões, ela se posiciona no terço inferior do ranking.

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