Banco Central suíço revela nova nota de 50
A nova cédula de 50 francos, apresentada pelo Banco Central da Suíça (SNB) na quarta-feira, tem 15 recursos de segurança contra falsários, incluindo tinta especial, linha brilhante, filigranas, elementos ultravioletas e microtexto.
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A nota, verde como suas antecessoras, vai entrar em circulação em 12 de abril. Sua estrutura contém três camadas, duas externas de papel de algodão e um núcleo de polímero de reforço, tornando-a mais durável do que as notas tradicionais.
A última série de notas suíças foi emitida há 20 anos. A cédula de 50 será a primeira a entrar em circulação. O banco central decidiu começar a mudança das cédulas pela nota de 50 por razões logísticas. A série antiga continuará sendo aceita até novo aviso.
A próxima nota, de 20 francos, já está em produção e entrará em circulação em seis meses. As outras seguirão em intervalos de seis meses ou anuais na seguinte ordem: 10, 200, 1000. A última, a nota de 100 francos, deve ser lançada só em 2019.
A Suíça continuará emitindo a controversa nota de 1000 francos, suspeita de ser usada para fins criminosos. No início deste ano, o Banco Central Europeu disse que estava pensando em abandonar a nota de 500 euros por esse mesmo motivo (veja mais abaixo).
Multifacetada
O tema da nova série é "as várias faces da Suíça" e cada nota é baseada em um conceito: o tempo, a luz, o vento, a água, a matéria e a linguagem.
"Na nota de 50 francos, contamos a história do vento... A Suíça não está só permanentemente em movimento, mas também gera movimento", explicou a designer Manuela Pfrunder, que trabalha há 11 anos na criação de cédulas. O SNB encomendou a série à Pfrunder em 2007, depois de convidá-la a participar de um concurso de design em 2005.
Manuela Pfrunder disse para swissinfo.ch que está muito orgulhosa do resultado da nota de 50 francos. "Na parte da frente, há várias setinhas que mostram as zonas e as direções do vento". Outra função interessante é uma lista em microtexto dos picos de 4000 metros da Suíça, que é melhor visualizada com uma lupa.
"Foi um grande desafio colocar todos os aspectos estéticos e técnicos em um pequeno pedaço de papel, mas também foi uma tarefa emocionante", disse Pfrunder.
Nesta nova série, todas as cédulas têm mãos, em vez de rostos.
"Se na série de notas anterior, o fator humano foi limitado a uma única personalidade distinta do passado, a mão na nova série expande a referência para incluir todas as pessoas", explica Pfrunder.
Falando em pessoas, Pfrunder diz logo que não foi a única pessoa por trás dos novos modelos, citando especialmente o colega Adrian Heuberger.
"O que eu mais gostei foi a parte da pesquisa. Pude entrar em contato com aspectos científicos e culturais que não poderia de outra forma", conta Heuberger para swissinfo.ch. A nota favorita dele é a de 200 francos, que vai retratar a Teoria do Big Bang e o acelerador de partículas do CERN, a organização europeia de pesquisa nuclear sediada em Genebra.

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