Justiça decide que seguradoras devem cobrir parto
Os custos do parto ou de um tratamento contra a AIDS devem ser reembolsados aos segurados, mesmo que estejam em atraso com o pagamento dos seus prémios de seguro-saúde na Suíça.
Um tribunal em St. Gallen na semana passada decidiu ampliar a noção de urgência para incluir esses casos.
Atualmente, nove dos 26 cantões do país mantêm listas negras controversas de pacientes que só têm direito a tratamentos de emergência.
O veredicto, relatado pelo jornal SonntagsZeitung, refere-se ao caso de uma paciente que deu à luz em um hospital público, mas sua companhia de seguros se recusou a reembolsar a fatura porque a mulher estava na lista negra.
O próprio hospital processou a companhia de seguros.
Não está claro se a companhia de seguros irá apelar contra a decisão.
Estima-se que 30.000 pessoas não pagam seus prêmios de seguro obrigatório, um aumento de quatro vezes em relação a 2014.
No ano passado, um paciente de AIDS na Suíça morreu pois sua companhia de seguros se recusou a reembolsar os custos de uma terapia, e o paciente não podia pagar o tratamento.

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