O correspondente consular suíço na Província argentina de Tucumã - Peter Suter - perdeu o cargo. Ele havia justificado repressão militar no período da ditadura argentina. A decisão foi tomada pelo Ministério suíço das Relações Exteriores.

Peter Studer era correspondente da embaixada suíça na província de Tucumã desde 1993. Tinha por função principal dar asssistência a suíços em viagem à região e manter contato com as autoridades civis de Tucumã. Studer havia elogiado atos do general Antonio Bussi, ex-governador argentino, que comandou repressão militar na província durante a última ditadura, entre 1976 e 1983. E havia adotado atitude semelhante em programa da televisão suíça, em novembro, escandalizando familiares de vítimas da repressão argentina, refugiados na Suíça. O Ministério suíço das Relações Exteriores indicou que seu cargo de correspondente consultar lhe impunha maior discrição.
Note-se que o general Antonio Bussi figura na lista elaborada pelo super-juiz espanhol Baltazar Garzón de pessoas que deveriam prestar contas pelos seus atos durante a ditadura argentina. (gb)

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