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Cientistas descobrem mistérios microscópicos da variante Omicron

A variante Omicron é parcialmente resistente à vacina Pfizer/BioNtech. Keystone / Pablo Gianinazzi

Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia em Lausanne (EFPL) usaram microscópios eletrônicos de alto desempenho para examinar a proteína spike da variante Omicron Covid-19 para uma melhor compreensão do porquê ela é resistente a certas vacinas.

Este conteúdo foi publicado em 31. dezembro 2021 minutos
swissinfo.ch/ets

Os cientistas do Centro de Imagens Dubochet da EPFL (Dubochet Center for ImagingLink externo) produziram uma imagem da proteína spike do vírus original com uma resolução de 2Å - a mais alta já alcançada - que lhes permitiu olhar para átomos individuais.

Configuração da proteína 'spike' da variante Omicron em escala sub-atômica, produzida por pesquisadores da EPFL. Keystone

"Agora podemos ver exatamente quais mutações permitem que a variante Omicron resista completamente à vacina AstraZeneca e à vacina Pfizer parcialmente", disse o físico Henning Stahlberg.

Os microscópios eletrônicos do Centro estão entre os mais potentes do mundo. As imagens de alta resolução poderiam ajudar os cientistas a entender melhor como a proteína spike mutante se liga aos receptores celulares ACE2, que é o que permite que o vírus entre nas células humanas. Este conhecimento poderia então ser usado para conceber novas terapias.

A análise produzida pelos pesquisadores do Centro, que ainda não foi revisada por pares, foi publicadaLink externo esta semana em uma plataforma de acesso aberto, para que outros pesquisadores possam usá-la para suas próprias investigações sobre como essa variante, de espalhamento rápido, reage às drogas existentes.

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