Cartão dá prejuízo na Internet
O volume de transações com cartões de crédito ainda é muito fraco e muitas faturas são contestadas. Isso encarece os serviços administrativos e os custos são maiores que os lucros. Mesmo assim, as companhias de cartões continuam investindo no futuro.
A pesquisa feita na Suíça pela agência de notícias ATS indica que menos de 1 p/cento do faturamento das companhias de cartões de crédito é feito na Internet.
Além do pequeno volume, entre um-quinto e metade das faturas são contestadas pelos clientes, o que aumenta os custos administrativos. No entanto, só 5 p/cento das faturas contestadas são realmente fundamentadas, segundo o UBS, maior banco do país.
Semanas atrás, o responsável pela EUROCARD na Alemanha afirmou que cerca de 10 p/cento das transações são fraudulosas. Na Suíça, os responsáveis por esse setor no Crédito Suíço, segundo maior do país, e do American Express, acham essa proporção "totalmente exagerada" mas confirmam que "existem problemas".
As empresas citam como freqüentes o caso do pagamento de sites eróticos em que o internauta entra por curiosidade sem ler atentamente o contrato. Dá o número do cartão mas depois, quando a fatura é salgada, contesta junto à companhia que emitiu o cartão no prazo de 30 dias.
Para tentar evitar essa situação, algumas empresas adotam o sistema SET, com números pessoais de identificação do cliente e do site que vai emitir a fatura. Assim fica mais difícil contestar mas o sistema ainda tem o inconveniente de ser muito complicado, segundo especialistas.
Mesmo assim, as empresas continuam aconselhando seus clientes a fornecer os dados do cartão apenas a empresas conhecidas. Acreditam que o negócio vai se ampliar e lembram que os próprios cartões levaram de 10 a 15 anos para se implantarem criando o hábito na clientela.
Swissinfo com agências

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