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Brasil traz Sarney e Paulo Coelho ao Salão de Genebra

"A leitura abandonada", de Félix Valloton Le livre, objet de volupté… («La lecture abandonnée», Félix Valloton.)

Programas do governo como Escola Indígena, Proler e Alfabetização Solidária, além da poesia concreta, serão destaques no pavilhão do Brasil, convidado de honra pela primeira vez.

Este conteúdo foi publicado em 28. abril 2002 minutos

O Salão Internacional do Livro, da Imprensa e da Multimídia de Genebra (de 1° a 5 de maio) é uma das manifestações mais importantes da agenda cultural suíça. Todo ano, entre 115 e 120 mil pessoas frequentam o Salão que tem ainda manifestações anexas como a Europ'Art, exposição de galerias de arte, e o Educa, salão dos estudantes e da formação.

Brasil oficial

O Brasil é convidado de honra pela primeira vez e o Ministério da Cultura teve um ano para preparar sua participação. Coincidência ou não com a campanha eleitoral, decidiu mostrar antes os programas governamentais do que a diversidade da literatura brasileira.

Na parte de exposições, o pavilhão do Brasil terá Alfabetização Solidária, Escola Indígena, Fundação Nacional do livro para a juventude, Proler e o Fundo Nacional pela desenvolvimento escolar. Uma exposição de fotografia do Rio de Janeiro e outra da Academia Brasileira de Letras também estão previstas.

Poesia concreta e literatura indígena

O pavilhão terá um espaço para encontros, autógrafos e debates chamado café literário e uma livraria com 3 mil livros.

Entre os convidados, o Ministério da Cultura trará os escritores José Sarney e Paulo Coelho e os poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari e o suíço Eugen Gomringer, fundadores da poesia concreta que está completando 50 anos.

Na área de literatura infanto-juvenil, a escritora Ana Maria Machado e o ilustrador Nelson Cruz também foram convidados, além de Joaquim Kashinawa pela literatura indígena. Três autores franceses que se inspiraram no Brasil serão presentes.

Os organizadores do Salão contam com a presença de 250 escritores e mais de mil editores este ano. Nenhum editor brasileiro virá devido a concomitância com a Bienal do Livro de São Paulo, segundo a coordenadora do pavilhão do Brasil, conselheira Maria Lucy de Seixas Corrêa.

Uma amostra de clássicos do cinema brasileiro será apresentada em uma sala de Genebra, durante os cinco dias do Salão. Swissinfo prepara uma cobertura especial do Salão Internacional de Genebra.

swissinfo/Claudinê Gonçalves

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