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Amianto pode dar processo contra Eternit

Vinte anos depois do escândalo do amianto, a multinacional Eternit pode ser processada na África do Sul por doentes que sofrem asbestose (tipo de asma) ou câncer do pulmão. Enquanto isso, o Governo de Pretória se ocupa de saneamento...

Este conteúdo foi publicado em 14. setembro 1999 minutos

O chamado "escândalo do amianto" estourou nos anos oitenta na África do Sul. Foi quando esse material amplamento utilizado na construção como barreira contra incêndios foi denunciado como cancerígeno. Na época, as multinacionais que no país exploravam minas de amianto abandonaram tudo, deixando regiões gravemente poluídas. Agora o Governo sul-africano solicita ajuda internacional para sanear o meio ambiente e milhares de mineiros ameaçam processar o grupo suíço Eternit, uma multinacional do amianto que durante 40 anos, de 1942 a 1981, explorou cerca de 20 minas do produto no Noroeste sul-africano. Nesse período o amianto era muito utilizado na construção por ser refratário ao fogo.
2000 enfermos que sofrem de asbestose (tipo grave de asma provocada por fibras de amianto) ou atingidos de câncer do pulmão tomaram iniciativas visando processar a empresa inglesa Cape. Esperam para 4 de outubro decisão do Supremo Tribunal de Londres. Se a resposta for positiva, ele deve precipitar processo contra Eternit.
O Governo de Pretória que gasta 1 milhão de dólares por ano em saneamento das regiões poluídas, reuniu-se nesta terça-feira para elaborar novo plano de ação. E pode solicitar ajuda financeira internacional, em particular à Suíça para pôr têrmo ao "escândalo do amianto".
Na Europa, o amianto é uma uma questão recorrente. Na Suíça foi proibida a utilização do material e nas destruições de prédios tomam-se particulares cuidados para evitar problemas de saúde para os operários.

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