Aviões Airbus da Swiss terão que limitar velocidade máxima em altitude
Os aviões Airbus A220, que constituem quase metade da frota europeia da Swiss International Air Lines, foram instruídos a evitar de voar na potência máxima em uma certa altitude.
A orientação, publicada no início da semana pelo Departamento Federal da Aviação Civil (OFAC), segue uma decisão semelhante da Airbus Canadá e das autoridades canadenses, motivada por vários problemas técnicos dos últimos meses.
O OFAC observa que os pilotos devem limitar a potência do A220 a 94% do máximo, quando a aeronave estiver voando a uma altitude de 29.000 pés. Voar à toda velocidade pode causar problemas e danos no motor, afirma.
Além disso, os aviões não devem voar acima de uma altitude de 35 mil pés quando as condições climáticas indicarem a formação de gelo. A essa altitude, segundo a Airbus, a ativação do sistema anticongelante pode levar ao superaquecimento do motor, provocando assim um alarme de incêndio e uma aterrissagem de emergência.
No chão
As disposições foram motivadas por vários problemas enfrentados pela Swiss nos últimos meses.
Em agosto, um voo para Londres operado pela companhia teve que fazer uma aterrissagem de emergência em Paris após ter perdido várias peças do motor ao longo da rota. Há duas semanas, a Swiss foi obrigada a imobilizar sua frota de A220 para realizar um controle, embora todas as 29 aeronaves tenham sido autorizadas a regressar ao serviço pouco tempo depois.
O bloqueio temporário obrigou a companhia aérea a cancelar cerca de 100 voos, afetando cerca de 10.000 passageiros.
A Swiss depende muito dos seus A220, também conhecidos como Bombardier C-Series, que constituem quase metade da frota destinada aos voos na Europa.

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