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Tribunal do Peru remarca audiência de custódia de cunhada do presidente

A cunhada do presidente peruano, Pedro Castillo, Yenifer Paredes, se apresenta ao Congresso em 10 de agosto de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 22. agosto 2022 - 00:29
(AFP)

Um tribunal de justiça peruano remarcou neste domingo (21) para a próxima terça-feira a audiência na qual deve-se decidir sobre o envio da cunhada do presidente Pedro Castillo, Yenefer Pardes, à prisão preventiva, como quer o Ministério Público por sua suposta participação em uma rede de corrupção.

"Suspende-se e remarca-se a audiência para a terça-feira, 23 de agosto, a partir das 10h, para debater o requerimento do procurador sobre Yenifer Paredes", decidiu o Terceiro Juizado de Investigação Preparatória Nacional, duas horas após o início da audiência.

A decisão ocorreu em acordo em concordância com a Promotoria e a defesa dos dois investigados, Yenifer Paredes e José Nenil Medina, prefeito de Anguía, na região de Cajamarca (norte).

O reagendamento foi feito a pedido dos advogados, alegando que o Ministério Público teria apresentado novas provas contra seus clientes.

O tribunal, por sua vez, agendou para a próxima quarta-feira, a audiência contra o prefeito Medina, que também estava prevista para este domingo.

Os dois são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro e para cada um a Promotoria pede 36 meses de prisão preventiva pela presunção de fuga, entre outros motivos.

Os dois investigados cumprem dez dias de prisão preliminar e assistiram à audiência.

Paredes, de 26 anos, e Medina são acusados de integrar uma rede de corrupção e lavagem de dinheiro, que seria chefiada por Castillo, segundo o MP.

Os promotores fizeram uma revista no Palácio do Governo, em Lima, e na casa da família de Castillo em Cajamarca em busca de Paredes, que após passar um dia foragida, entregou-se em 10 de agosto.

Yenifer Paredes é a quarta pessoa do entorno do Presidente investigada pelo MP, que também faz uma averiguação sobre a esposa de Castillo, Lilia Paredes, por supostamente coordenar uma rede de corrupção, segundo documentos judiciais publicados pelo jornal La República no sábado.

O Ministério Público acredita que a primeira-dama, de 49 anos, "se encarregava de viabilizar, financiar e dar celeridade aos projetos de investimento público [...] através de sua irmã, Yenifer Paredes, com conhecimento e autorização de seu esposo", destacou o La República.

O presidente, de esquerda, que enfrenta seis investigações, nega qualquer crime praticado por sua família e diz ser vítima de uma campanha midiática para tirá-lo do poder.

Castillo, um professor rural de 52 anos, está no poder há um ano, e além do cerco do MP, enfrentou duas tentativas de destituição do Congresso.

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