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Reino Unido quer liderar luta mundial contra as superbactérias

Cientista exibe cultura de superbactéria em hospital de Sydney, Austrália, em 7 de junho de 2004 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 02. julho 2014 - 21:00
(AFP)

O Reino Unido vai liderar os esforços mundiais para combater as superbactérias resistentes a antibióticos que ameaçam "devolver a medicina a uma época de trevas", anunciou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

A menos que sejam encontrados novos antibióticos, a pujança das bactérias intratáveis estabelece "uma situação impensável" na qual uma pequena infecção acabe com a vida, explicou o primeiro-ministro.

À medida que as bactérias e os vírus desenvolvem resistências aos medicamentos existentes, a eficácia destes tratamentos diminui.

Cameron abordou a questão reservadamente com o presidente americano, Barack Obama, e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, na cúpula do G7 do mês passado e disse ter seu acordo para coordenar o esforço internacional.

"Com a morte de 25.000 pessoas por ano com infecções resistentes a antibióticos só na Europa, esta não é uma ameaça longínqua, mas algo que está acontecendo agora", explicou Cameron em um comunicado.

Cameron encarregou Jim O'Neill, ex-economista-chefe do Goldman Sachs, de coordenar um grupo internacional para promover o desenvolvimento de uma nova geração de antibióticos.

Desde 1960 só foram introduzidas cinco novas variedades de antibióticos.

As bactérias, vírus e parasitas resistentes são uma ameaça não só para o combate às infecções, mas também para outros muitos tratamentos médicos, disse Jeremy Farrar, diretor da Trust, organização não governamental para a pesquisa biomédica, que financiará o estudo solicitado por Cameron.

"Do tratamento do câncer às cesáreas, tratamentos que salvam milhares de vidas dependem de antibióticos que em breve podem se perder", disse Farrar.

"Estamos falhando na hora de conter o aumento das resistências e falhando na hora de desenvolver novos medicamentos para substituir os que não funcionam mais. Estamos caminhando para uma era pós-antibióticos", avisou.

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