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Peru supera 260 mil casos de COVID-19 e recebe respiradores dos EUA

Pessoas fazem fila em frente a um shopping center em Lima, 22 de junho de 2020, dia em que o país começou a reabertura de centros comerciais afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 23. junho 2020 - 23:35
(AFP)

O Peru superou nesta terça-feira (23) os 260.000 casos de coronavírus, ao completar cem dias de confinamento nacional obrigatório pela pandemia, e recebeu uma doação de 250 respiradores dos Estados Unidos, informou o Ministério da Saúde.

Os casos confirmados de COVID-19 subiram a 260.810, segundo o balanço diário do governo, após o registro de 3.363 novos contágios nas últimas 24 horas.

O Peru, com 33 milhões de habitantes, é o segundo país latino-americano com mais casos, atrás do Brasil.

Os óbitos continuam superando os cem por dia, com 181 mortes em 24 horas, aumentando a 8.404 o total de falecidos desde 19 de março, quando foi registrada no país a primeira morte causada pelo novo coronavírus.

O Peru sofre com superlotação de hospitais, que estão perto do colapso, com 10.588 pacientes infectados do novo coronavírus, em meio a uma notória carestia de equipamentos médicos diante da dimensão da pandemia.

Em maio, o governo pediu ajuda aos Estados Unidos para enfrentar a situação e parte da ajuda de Washington se concretizou nesta terça com a doação de 250 respiradores de última geração, que permitirão equipar unidades de terapia intensiva e dois hospitais de campanha para a Amazônia.

"Nossa doação hoje de 250 respiradores mecânicos para o Peru salvará a vida de pacientes em diferentes regiões", disse à imprensa o encarregado de Negócios da embaixada dos Estados Unidos em Lima, Denison Offutt.

"Destinamos três milhões de dólares para enfrentar os efeitos da pandemia nas comunidades indígenas no Amazonas. Nossa ajuda também implica dois hospitais de campanha que estão a caminho para ajudar pacientes no país", acrescentou Offutt.

O presidente peruano, Martín Vizcarra, recebeu a doação e destacou que estes equipamentos vão servir para reforçar os hospitais frente à pandemia.

A doação tinha sido prometida pelo presidente americano, Donald Trump, durante conversa telefônica com Vizcarra em 9 de maio.

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