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Milhares marcham vestidos de branco contra protestos e bloqueios viários na Colômbia

Manifestantes bloqueiam a rodovia Pan-americana entre as localidades de Buga e Cali, no Valle del Cauca, em protesto contra o presidente Iván Duque, em 26 de maio de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 30. maio 2021 - 18:11
(AFP)

Grandes grupos de manifestantes vestidos de branco estão se mobilizando neste domingo (30) contra os protestos e os bloqueios viários na Colômbia, que desencadearam uma grave crise que deixa quase 60 mortos em confrontos entre policiais e civis armados.

Em Bogotá, Medellín e outras partes do país, as manifestações avançam contra os protestos que há um mês criticam o presidente Iván Duque, que teve que recorrer aos militares para tentar retomar o controle de cidades como Cali e outras do sudoeste do país.

Homens e mulheres vestidos de branco caminham com faixas clamando por "paz" ou "não mais bloqueios na estrada" e entoando orações.

"Hoje saímos para marchar pacificamente para pedir que a paralisação e voltemos ao trabalho (...), todo o fechamento de estradas e bloqueios está afetando a economia nacional e está gerando mais pobreza", disse Bernardo Henao, advogado e fazendeiro de 63 anos, à AFP.

Um mês depois da convulsão social que desencadeou a ideia já descartada do governo de aumentar os impostos em meio à pandemia, o país parece fragmentado, com policiais muito questionados pelo tratamento que dispensaram aos manifestantes e com surtos de violência de civis armados.

"Quando o ataque é contra a vida, as pessoas têm o direito de se defender (...) É preciso entender que as pessoas protegem o país e se protegem", disse Álvaro Aparicio, empresário do setor financeiro.

O governo, por sua vez, está negociando com a frente mais visível do protesto, embora não a única, em busca de acordos que amenizem a crise. Neste domingo, as partes retomaram as negociações.

Sindicatos, estudantes e outras organizações sociais, que formam o chamado Comitê de Paralisação, exigem uma condenação explícita da violência policial, garantias para o protesto e um Estado mais solidário com uma sociedade empobrecida pela pandemia, que no sábado novamente bateu o recorde diário de mortes e tem o sistema de saúde à beira do colapso.

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