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Chile oficializa candidatura ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

Um apoiador do novo presidente do Chile, Gabriel Boric, segura uma bandeira chilena e mapuche enquanto espera sua chegada ao Palácio La Moneda após sua posse em Santiago, em 11 de março de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 05. maio 2022 - 18:39
(AFP)

A chanceler do Chile, Antonia Urrejola, apresentou nesta quinta-feira (5) a candidatura oficial do país para fazer parte do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) durante o período de 2023-2025.

A titular de Relações Exteriores destacou que essa é uma mostra "do interesse que o presidente (Gabriel) Boric tem em que o Chile volte a exercer uma liderança nos fóruns internacionais", com ênfase, entre outros temas, em direito humanos.

"Todos os países violam os direitos humanos, a questão é como os países enfrentam essas violações, e me parece que o Chile neste novo governo está absolutamente comprometido em enfrentar as violações aos direitos humanos", disse Urrejola durante a apresentação oficial da candidatura chilena.

"Do ponto de vista internacional, (o Chile) é um país que está completamente aberto ao processo internacional, e que em última análise, acredito ser um exemplo para a comunidade internacional", acrescentou a chanceler.

A eleição para o Conselho de DH da ONU, composto por 47 Estados-membros, será realizada em outubro, sob responsabilidade da Assembleia Geral do órgão internacional.

Urrejola afirmou que o governo está "muito confiante" de sua capacidade para ser eleito, mesmo destacando que "não é fácil" porque "obviamente, há muitas motivações em votações que vão além da causa dos direitos humanos".

"É uma eleição que será marcada também por motivações geopolíticas (...), por isso queremos enfatizar o compromisso que temos com os direitos humanos", disse.

Urrejola também defendeu que o Chile é consciente dos problemas internos que o país enfrenta nesse assunto, como as questões do Estado com os povos nativos e temas de "memória e justiça" com vítimas da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

O Chile também enfrenta acusações de violações dos direitos humanos pelos órgãos e organizações internacionais durante os protestos sociais em 18 de outubro de 2019 por todo o país. Pelo menos 34 pessoas morreram, milhares ficaram feridas e houve dezenas de denuncias de prisões ilegais, abuso policial e tortura.

"Como país estamos absolutamente conscientes que temos nossos próprios problemas na questão dos direitos humanos", afirmou Urrejola.

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