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Argentina confirma primeiros casos de varíola do macaco na América Latina

(Arquivo) Médico examina paciente infectada com varíola do macaco, em centro de quarentena em Zomea Kaka, na República Centro-Africana, em 18 de outubro de 2018 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. maio 2022 - 15:51
(AFP)

As autoridades de saúde argentinas confirmaram, nesta sexta-feira (27), os dois primeiros casos de varíola do macaco registrados na América Latina.

"O resultado da amostra de PCR colhida pelo Instituto Malbrán do primeiro caso suspeito de varíola do macaco foi positivo", informou o Ministério da Saúde em comunicado, no qual acrescentou que "o sequenciamento mostrou uma alta porcentagem de homologia com sequências do clado da África Ocidental".

Segundo a imprensa argentina, o primeiro caso é de um homem de 40 anos que voltou da Espanha.

O paciente está "em boas condições, em tratamento sintomático", enquanto seus contatos próximos estão sob controle clínico e epidemiológico e sem apresentar sintomas, diz o relatório.

O segundo caso foi confirmado na tarde de hoje pelo Ministério da Saúde, de um residente na Espanha que estava sob análise. Ele está de visita à província de Buenos Aires e não tem ligação com o paciente anterior. Sua idade não foi informada.

"A pessoa apresenta lesões ulcerativas sem outros sintomas associados, chegou ao país em 25 de maio e começou a apresentar os sintomas em 26 de maio. O doente encontra-se em bom estado geral, isolado e recebe tratamento sintomático", segundo o relatório.

"Seus contatos próximos estão em acompanhamento clínico e epidemiológico estrito, sendo que todos estão assintomáticos até esta data", acrescenta a nota.

A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados. A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas rara.

A doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo e, atualmente, é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos.

Sua aparição em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. Até agora, os casos confirmados em áreas não endêmicas são geralmente leves e nenhuma morte foi relatada.

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