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Paridade de gênero avança lentamente

A nação alpina subiu uma posição para o 20º lugar no Global Gender Gap Report 2018 do World Economic Forum. Mas, a Suíça ainda mostra grande espaço para melhorias em áreas como o equilíbrio de gênero na liderança.

Este conteúdo foi publicado em 18. dezembro 2018
Os países nórdicos conquistaram os primeiros lugares do ranking, com a classificação da Islândia em primeiro lugar pelo décimo ano consecutivo Keystone

Lançado na terça-feira (18), o relatório Gender Gap examina as diferenças entre homens e mulheres em áreas de saúde, educação, economia e política para 149 países. Segundo o relatório, o mundo acabou com 68% da diferença de gênero, mas no seu ritmo atual, ainda levará 108 anos para terminar.

Dos quatro pilares medidos, apenas um - a oportunidade econômica - estreitou sua lacuna de gênero. Isso se deve em grande parte a uma diferença menor de renda entre homens e mulheres, que é de quase 51% em 2018, e o número de mulheres em cargos de liderança, que é de 34% no mundo.

O top 20 da Suíça no ranking de 2018 sinalizou o fim da tendência de queda: de 8º em 2015, 11º em 2016 e 21º em 2017. No entanto, marcou o mesmo número de pontos em 0,755 (1,00 igual à paridade) que o ano anterior.

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Os maiores avanços foram feitos na área do empoderamento político, onde a pontuação da Suíça dobrou em relação a 2006 - o ano em que o relatório foi lançado pela primeira vez. Isto foi em grande parte devido à ponderação dada ao número de mulheres chefes de Estado, das quais a Suíça teve 5. No entanto, a presidência rotativa da Suíça entre sete conselheiros federais pode ser difícil de comparar com outros países.

O país ainda mostra uma lacuna de gênero significativa quando se trata de mulheres no parlamento em comparação com muitos outros países ocidentais, onde há cerca de metade do número de mulheres em relação aos homens. As eleições federais em outubro de 2019 poderiam mudar esse índice.

Onde a Suíça mostra o maior espaço para melhoria é quando se trata de participação econômica, especificamente a proporção de homens e mulheres em cargos de chefia, como legisladores, altos funcionários e dirigentes de empresas. As mulheres compõem 33,9%, uma ligeira queda de 35,6% em 2017. O salário estimado para as mulheres é de 53.362 dólares em comparação com 76.283 dólares para os homens.

Tal como nos anos anteriores, os países nórdicos conquistaram os primeiros lugares do ranking, com a Islândia classificada no primeiro lugar pelo décimo ano consecutivo. A Europa Ocidental foi a mais alta entre as regiões do mundo, enquanto a região do Oriente Médio e Norte da África foi a mais baixa.

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